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300 milhões de reais: Paga e Pedrinho vai colocar o Mineirão na mão do Cruzeiro

Pedro Lourenço, dono da SAF do Cruzeiro, tem demonstrado insatisfação com a gestão do Mineirão, que é administrado pela Minas Arena. Em declarações recentes, Pedrinho criticou a postura da empresa, alegando que ela não reconhece adequadamente a importância do clube para o estádio. A insatisfação foi reforçada pela negociação em torno dos direitos de exploração do Mineirão, com a Minas Arena exigindo R$ 300 milhões para transferir esses direitos, valor que o empresário considera sem justificativa.

Lourenço questiona a desproporção entre o rendimento financeiro gerado pelo Cruzeiro no estádio e o retorno obtido. O clube frequentemente leva 60 mil pessoas ao Mineirão, gerando uma receita de aproximadamente R$ 4 milhões, mas o retorno financeiro para o Cruzeiro é apenas uma fração desse valor, ficando em torno de R$ 1 milhão. Para ele, essa discrepância é um ponto crítico no relacionamento com a Minas Arena.

O atual contrato de concessão entre a Minas Arena e o Governo de Minas Gerais vai até 2037, com possibilidade de prorrogação por mais 10 anos. Nesse cenário, Pedro Lourenço e a diretoria do Cruzeiro têm pressionado pela revisão de alguns pontos do contrato, pois acreditam que as condições atuais não são favoráveis ao clube.

Pedrinho tenta reverter situação difícil do Cruzeiro no Mineirão

Apesar das críticas à gestão do estádio, Pedro Lourenço afirmou que não está nos planos da diretoria do Cruzeiro a construção de um novo estádio, ao contrário do rival Atlético-MG, que optou pela Arena MRV. “A gente tem que chegar a um acordo com o Mineirão. Construir estádio eu não penso nisso, não. O Mineirão é para o futebol. O Atlético-MG já fez o dele, então temos que chegar a um acordo”, disse Pedrinho. Ele defende que a solução deve ser alcançada por meio de um acordo com a Minas Arena, visando condições mais favoráveis para o clube no uso do Mineirão.

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